quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O dia em que eles foram queimados vivos

Caros amigos Moçambicanos. Há alguns meses a esta parte tive acesso a uma notícia saída num jornal moçambicano, sob o titulo: "O DIA EM QUE ELES FORAM QUEIMADOS VIVOS". Vou pois transcrever!!!
"O mais tenebroso" de quantos centros de reeducação existiram em Moçambique, foi sem dúvida o de M'telela. De 1800 prisioneiros que lá entraram, saíram com vida menos de 100, segundo acusações muito recentes que a Frelimo não desmentiu.
O campo de M'telela ocupou as antigas instalações do quartel português de Nova Viseu, em Majune no Distrito do Niassa, a Sibéria de Samora Machel. Reciclado em centro de reeducação, recebeu em Novembro de 1975 os prisioneiros políticos da Frelimo, transferidos do centro  de instrução de guerrilha em Nachingweia, na Tânzania, onde se encontravam encarcerados sem julgamento, com a cumplicidade das autoridades locais. Era o chamado "grupo de reacionários" que incluía fundadores da Frelimo opostos à orientação comunista de Machel, como o reverendo Uria Simango e dirigentes de movimentos nacionalistas rivais como Joana Simeão. Chegados a M'telela, foram mantidos durante um ano e meio em isolamento, fechados em celas individuais, de onde apenas saíam duas vezes por semana, das oito às onze, para apanhar sol, estrictamente vigiados por sentinelas.
No dia 25 de Junho de 1977, segundo aniversário da independência de Moçambique, uma caravana de jeeps chegou ao campo, rodeada de pesadas medidas de segurança. Da comitiva faziam parte o comissário político do Serviço Nacional de Segurança Popular, o chefe da Contra Inteligência Militar e o Governador do Niassa. Os visitantes comunicaram ao "grupo dos reacionàrios" que o Presidente Samora Machel decidiu convocá-los a Maputo para discutir a sua libertação.
Oito importantes prisioneiros foram destacados para alegadamente seguirem com a coluna de jeeps até à capital provincial, Lichinga, onde deveriam tomar um avião para Maputo.

Joana Simeão, Lázaro Kavamdame, Raúl Casal Ribeiro, Arcanjo Cambew, Julío Nikim, Paulo Gumane, o Reverendo Uría Simango e o padre Mateus Gwangru.
A caravana arrancou, mas estacionou perto dali, por alturas da terceira ponte na "picada" M'telela / Lichinga. Na berma da estrada os soldados tinham aberto com uma escavadora mecânica, uma grande vala e tinham-na enchido parcialmente de lenha. Amarraram os prisioneiros, atiraram-nos para dentro da vala e regaram-nos com gasolina antes de lhes fazer fogo. Os prisioneiros políticos da Frelimo foram queimados vivos, enquanto os soldados entoavam hinos revolucionários em redor da vala.

Durante 18 anos os sucessivos Governos da Frelimo negaram-se sistematicamente a fornecer informações sobre o paradeiro daquelas personalidades. Quando, há semanas vieram a lume os macabros pormenores do massacre, a Frelimo remeteu-se ao silêncio.

Cândidamente.

2 comentários:

  1. EIS A,VERDADEIRA FACE DOS " combatentes da LIBERDADE
    ...os pais libertadores???
    ...GOSTAVA DE VER OS INTELECTUAIS DE MOÇAMBIQUE E DE
    PORTUGAL PRENUNCIAREM-SE SOBRE ESTAS BESTIALIDADES.
    AGUARDO....

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  2. Canalhas e traidores!!!! A FRELIMO foi sempre um grupo de terroristas financiados pela antiga União Soviética e China-Maoista. Nunca tiveram e lutaram para libertar Moçambique e o seu povo, mas VENDER as riquezas aos seus "patrões". Mas irão todos também arder no inferno...que é o único lugar para onde têm o direito de irem refugiar-se!!

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